É o momento de confrontarmos as assumpções que nos transmitiram durante a infância e criar a nossa própria visão sobre o mundo que nos rodeia.
Estamos em pleno século XXI, mas cada vez mais nos estamos a transformar nos animais a partir dos quais, supostamente, evoluímos.
Cada vez é mais difícil marcar uma posição, pois somos apenas marionetas controladas pelos padrões sociais que nos impõem, formatados por um ser invisível que nos faz deslocar numa dada direcção.
Cabe-nos a nós usar do livre arbítrio e tomarmos o rumo que achamos mais certo, lutar contra o que nos dizem ser o melhor para nós e traçarmos o nosso próprio caminho enquanto somos vivos.
Só temos uma vida. Pelo menos, com este corpo e estas aptidões, se acreditarmos que voltamos à Terra desempenhar outros papéis noutras oportunidades que nos são concedidas. Portanto, qualquer que seja a nossa convicção acerca do além, uma coisa é certa: há que agarrar com unhas e dentes todos os momentos. E, com essa mesma força de vontade, lutar contra os paradigmas.
Nada é uma verdade absoluta, pois tudo muda a uma velocidade tão estonteante que nos deixa zonzos. Nunca havemos de estar preparados para enfrentar os desafios constantes. A todo e qualquer momento surgem novos problemas, novas soluções, novos conhecimentos, que nos provam que tudo é efémero. O que damos como certo ontem ou defendemos até este momento, pode já ter sido revogado por novas descobertas sem que estivéssemos a contar.
Mesmo assim, é inquestionável que nascemos com o objectivo de formar o nosso próprio pensamento e devemos lutar contra o que é dado como adquirido e vingar pelas nossas conclusões. E é na adolescência que construímos o adulto que vamos ser: passivo, insatisfeito dominador.
Não tiro o mérito aos jovens que pensam que são melhores do que todos, que são génios rodeados pela mediocridade ou que teimam em provar a todos que a sua posição é a mais correcta. Retiro o meu apoio àqueles que não pensam por si e se deixam levar pelas opiniões alheias. Prefiro um garoto que se ache Deus (até porque um dia vai cair do céu) e lute por aquilo em que acredita do que um que mude de ideias só porque lhe disseram que não ficava bem ou não era “in”.
Estou muito orgulhosa da adolescente que fui: rebelde, parva, mas sempre lutadora. Mesma quando estava errada, aprendi da melhor maneira: à custa dos meus próprios erros. E isso reflecte-se no que sou hoje, seja isso bom ou mau. Enganei-me e enganei, sofri e fiz sofrer, lutei e fiz com que lutassem comigo. Tornei-me eu. E só agora é que dou valor a tudo isso. Ainda bem que fui assim, para evitar passar por crises existenciais fora da altura certa.
Ainda bem que continuo a questionar o que é certo ou errado, a dizer a minha opinião mesmo parecendo descabida, deixando que cometam os mesmos erros que cometi, com a certeza que estarei cá para ajudar a curar as feridas da queda.
Num mundo em que já ninguém luta com as armas certas, é bom saber que ainda pode haver esperança. Um dia os dominadores, que lutam usando o poder e não a sabedoria vão cair do pedestal e os que são dominados vão ter a sua oportunidade de dizer o que têm retraído em si por medo de falar. Espero estar cá para ver esse lugar onde se luta com o conhecimento, argumentos válidos e bom perder.
Sonho impossível ou realidade alcançável? Não sei, mas já que tudo muda e se transforma, nunca vou deixar de acreditar. Um dia alguém achou a ideia de uma lâmpada ou da Terra ser redonda ridícula. O tempo mostrou que tudo o é, até prova do contrário.
É esperar para ver!
Estamos em pleno século XXI, mas cada vez mais nos estamos a transformar nos animais a partir dos quais, supostamente, evoluímos.
Cada vez é mais difícil marcar uma posição, pois somos apenas marionetas controladas pelos padrões sociais que nos impõem, formatados por um ser invisível que nos faz deslocar numa dada direcção.
Cabe-nos a nós usar do livre arbítrio e tomarmos o rumo que achamos mais certo, lutar contra o que nos dizem ser o melhor para nós e traçarmos o nosso próprio caminho enquanto somos vivos.
Só temos uma vida. Pelo menos, com este corpo e estas aptidões, se acreditarmos que voltamos à Terra desempenhar outros papéis noutras oportunidades que nos são concedidas. Portanto, qualquer que seja a nossa convicção acerca do além, uma coisa é certa: há que agarrar com unhas e dentes todos os momentos. E, com essa mesma força de vontade, lutar contra os paradigmas.
Nada é uma verdade absoluta, pois tudo muda a uma velocidade tão estonteante que nos deixa zonzos. Nunca havemos de estar preparados para enfrentar os desafios constantes. A todo e qualquer momento surgem novos problemas, novas soluções, novos conhecimentos, que nos provam que tudo é efémero. O que damos como certo ontem ou defendemos até este momento, pode já ter sido revogado por novas descobertas sem que estivéssemos a contar.
Mesmo assim, é inquestionável que nascemos com o objectivo de formar o nosso próprio pensamento e devemos lutar contra o que é dado como adquirido e vingar pelas nossas conclusões. E é na adolescência que construímos o adulto que vamos ser: passivo, insatisfeito dominador.
Não tiro o mérito aos jovens que pensam que são melhores do que todos, que são génios rodeados pela mediocridade ou que teimam em provar a todos que a sua posição é a mais correcta. Retiro o meu apoio àqueles que não pensam por si e se deixam levar pelas opiniões alheias. Prefiro um garoto que se ache Deus (até porque um dia vai cair do céu) e lute por aquilo em que acredita do que um que mude de ideias só porque lhe disseram que não ficava bem ou não era “in”.
Estou muito orgulhosa da adolescente que fui: rebelde, parva, mas sempre lutadora. Mesma quando estava errada, aprendi da melhor maneira: à custa dos meus próprios erros. E isso reflecte-se no que sou hoje, seja isso bom ou mau. Enganei-me e enganei, sofri e fiz sofrer, lutei e fiz com que lutassem comigo. Tornei-me eu. E só agora é que dou valor a tudo isso. Ainda bem que fui assim, para evitar passar por crises existenciais fora da altura certa.
Ainda bem que continuo a questionar o que é certo ou errado, a dizer a minha opinião mesmo parecendo descabida, deixando que cometam os mesmos erros que cometi, com a certeza que estarei cá para ajudar a curar as feridas da queda.
Num mundo em que já ninguém luta com as armas certas, é bom saber que ainda pode haver esperança. Um dia os dominadores, que lutam usando o poder e não a sabedoria vão cair do pedestal e os que são dominados vão ter a sua oportunidade de dizer o que têm retraído em si por medo de falar. Espero estar cá para ver esse lugar onde se luta com o conhecimento, argumentos válidos e bom perder.
Sonho impossível ou realidade alcançável? Não sei, mas já que tudo muda e se transforma, nunca vou deixar de acreditar. Um dia alguém achou a ideia de uma lâmpada ou da Terra ser redonda ridícula. O tempo mostrou que tudo o é, até prova do contrário.
É esperar para ver!
Um comentário:
Bem profundo, sensato e verdadeiro. Não podemos mesmo perder a esperança de que um dia tudo será melhor.Queria que os jovens de agora fossem mais sensatos...pois têm tantos meios à disposição para sê-lo. Entendo que uma boa parte da personalidade deve-se aos pais, por isso: "Pais estejam mais atentos!"
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