Poucas pessoas têm o dom de nos fazer sentir especiais, no momento em que menos contamos com isso.
Ao invés de me dares também motivos para sentir todo o chorrilho de emoções que habitam e atormentam a minha mente nos últimos tempos, que me transmitem a sensação de que não faço falta em nenhum dos meus habitats, fizeste-me sorrir. Isso tocou-me e, acredita, o meu coração sorriu bem mais do que a minha cara transpareceu.
Nunca fui muito boa a expressar-me cara a cara quando o que sinto não é mau. Se, por um lado, não escondo agruras, desapontamentos e irritações, já não sou capaz de fazer o mesmo quando se trata de exteriorizar alegria e afins. Talvez porque a vida se revela mais vezes madrasta do que mãe, talvez porque não se pode ser bom a tudo e eu, simplesmente, não possuo esse talento. De qualquer das formas, quero que saibas que fizeste com que se desse o “clique” aqui dentro e voltasse a ter, por momentos, a sensação de que tenho uma razão válida para pertencer a esse lugar. E, também, mas nunca menos importante, que sentes a minha falta como eu sinto a tua.
És uma menina de ouro, com muito mais maturidade do que a tua idade faria supor e dou imenso valor a isso, numa altura em que vejo tanto jovem que parou de crescer aos dez anos de idade. Gosto do teu esforço e perfeccionismo. Mesmo longe da perfeição inalcançável, é bom ver que ainda há quem lute com todas as forças. Sabes o que te espera? Com toda a certeza, um futuro que te recompense pela tua determinação. Se algum percalço acontecer, eu estarei sempre aqui, com aquele abraço rechonchudo como eu. Vais ser sempre a minha querida: dos caracóis e beleza invejável, da doçura de um olhar terno que encanta qualquer um com olhos de ver.
Obrigada! Adoro-te!
Nenhum comentário:
Postar um comentário